domingo, 22 de maio de 2016

Freiras se passam por prostitutas para salvar crianças do tráfico sexual




Um grupo de freiras está indo muito longe para resgatar vítimas do tráfico de pessoas. É o que relata John Studzinski, banqueiro e diretor da entidade Talitha Kum, responsável por esses resgates.
A rede conta com cerca de 1.100 mulheres distribuídas por mais de 80 países e dispostas a lutar contra o tráfico de pessoas e a venda de crianças para escravidão. Para isso, elas se infiltram em bordéis fingindo ser prostitutas e tentam ajudar mulheres que sejam mantidas à força nesses locais. 
Criado em 2004, o grupo estima que 1% da população mundial é traficada de alguma forma – isso representa um total aproximado de 73 milhões de pessoas, sendo que 70% destas são mulheres.
“Essas irmãs não confiam em ninguém. Elas não confiam nos governos, não confiam em corporações, e não confiam na polícia local. Em alguns casos, elas não podem confiar nem no clero masculino”, conta John.
Outra ação do grupo é reunir dinheiro para “comprar” crianças que seriam vendidas como escravas por seus pais. Para isso, criaram casas específicas para receber estas crianças em países da África,  Filipinas, Brasil e  Índia.
Foto: Divulgação/ Thalita Kaum

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