sábado, 28 de maio de 2016

Universidade americana se compromete a libertar os babuínos de seu laboratório - ajude a garantir que eles sejam levados para um refúgio de animais



De acordo com a PETA, 20 milhões de animais são utilizados para fins educacionais, incluindo pesquisas médicas. Embora existam alternativas que não envolvem animais, muitas universidades insistem em realizar experimentos com eles, a fim de “ensinar” os alunos. Esses experimentos incluem: fazer os animais passar fome; suportar o isolamento; choques elétricos; testes psicológicos e dissecação. Embora existam muitas universidades responsáveis por danos em animais em prol da ciência, uma universidade em particular se destaca entre todas as demais.
A Universidade de Oklahoma (OU, na sigla em inglês) já foi citada pelo menos 16 vezespelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), devido à crueldade com que trata os animais. A Universidade foi fundada em 2001, e desde então, os cientistas do seu centro de ciências da saúde têm estudado o transplante de órgãos, distúrbios psicológicos, e anemia falciforme, através do seu programa de recursos que emprega babuínos.
A vida para os babuínos de laboratório é terrível. Visto que os primatas são criaturas altamente sociais e inteligentes, eles não respondem bem ao isolamento e à privação, práticas normais da vida em um laboratório. Como os primatas normalmente são mantidos em jaulas e isolados uns dos outros, a tortura física e psicológica que enfrentam pode afetá-los de maneira irrecuperável. Cerca de 90 por cento dos primatas de laboratório desenvolvem comportamentos anormais, como resultado da vida em cativeiro, incluindo balançar-se para frente e para trás, cambalear-se e praticar automutilação. Afinal, os primatas não nasceram para viver em cativeiro. Nenhum animal nasceu.
Felizmente, a Universidade de Oklahoma anunciou recentemente que vai fechar sua unidade de investigação, onde os babuínos são utilizados em suas brutais experiências. Com um longo histórico de tratamento cruel aos animais de seus laboratórios, incluindo os babuínos, já era hora de colocar um fim nesses horríveis abusos. A pergunta é a seguinte: o que acontecerá com centenas de babuínos que ainda pertencem ao laboratório da faculdade?

Um histórico de abusos e mortes horríveis

Entre 2013 e 2015, 51 babuínos, incluindo filhotes, morreram nas instalações da universidade. De acordo com um relatório, os animais sofreram “mortes violentas e cruéis.” Muitos foram esmagados durante o transporte, alguns foram sufocados até a morte, e outros morreram devido a infecções parasitárias não tratadas.
Ao longo dos anos, o centro foi acusado de violar a Lei sobre o Bem-Estar dos Animais em numerosas ocasiões. Em 2012, a Universidade de Oklahoma foi apontada pelo USDApor praticar a eutanásia em cães por meio da electrocutagem. No ano passado, eles se viram em apertos com o USDA mais uma vez, quando inspetores descobriram muitos babuínos vivendo em condições terríveis enquanto outros eram molhados com uma mangueira e ficavam largados tremendo de frio, correndo risco de hipotermia. Eles também descobriram “uma acumulação de excessiva de sujeira, detritos e excremento nas grades” das jaulas. De acordo com o USDA, o centro tinha uma equipe mal treinada, sem consciência da importância da higiene e das condições sanitárias adequadas das áreas onde os animais são mantidos.

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